O Brasil ocupará o 6º lugar no ranking mundial de população idosa devido as mudanças demográficas que se processam com muita rapidez, e é possível observarmos a inversão da pirâmide de faixa etária de acordo com a diminuição da taxa de natalidade e aumento da longevidade, que acarretam no crescimento da população idosa. A população de idosos tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e isso nos leva a uma reflexão sobre os fatores incapacitantes nessa faixa etária. A diminuição da capacidade funcional está relacionada a diversos fatores, que geram dificuldades aos indivíduos para a realização das suas atividades de vida diária (AVDs). O envelhecimento ativo consiste em otimizar as oportunidades de saúde, segurança e participação dos idosos, objetivando a melhora da qualidade de vida de acordo com o processo de envelhecimento humano. Geralmente os idosos são institucionalizados devido ao abandono familiar, por vontade própria e o aumento do grau de dependência, proveniente de várias alterações funcionais, morfológicas e psicológicas, onde na maioria das vezes vem associados à doenças crônicas, sedentarismo, perda de função muscular e óssea onde acarreta os déficits de equilíbrio e marcha, que implica no aumento da dependência funcional. Nesta perspectiva, o fisioterapeuta pode contribuir positivamente na avaliação cinético-funcional, na prescrição dos exercícios funcionais e no acompanhamento desses idosos, tendo como objetivo melhorar a funcionalidade, estimular o envelhecimento ativo e minimizar os riscos de quedas. O treinamento funcional, busca restabelecer a capacidade funcional, através de exercícios que estimulam os receptores proprioceptivos presentes no corpo, os quais proporcionam melhora no desenvolvimento da consciência sinestésica e do controle corporal; o equilíbrio muscular estático e dinâmico; diminuir a incidência de lesão e aumentar a eficiência dos movimentos. Os benefícios adquiridos pela prática de exercícios físicos pelas pessoas idosas têm sido estudado cientificamente nos últimos anos, destacando aqueles que atuam na melhora da capacidade funcional, equilíbrio, força, coordenação e velocidade de movimento, contribuindo para uma maior segurança e prevenção de quedas entre as pessoas idosas.