Introdução: O processo de envelhecimento leva a um declínio das capacidades fisiológicas e a uma diminuição da atividade física diária, aumentando-se as dificuldades para a realização das tarefas cotidianas. O objetivo do presente estudo foi verificar a relação entre o nível de atividade física e a aptidão funcional de idosas do município de Ribeirão Corrente. Material e métodos: Participaram do estudo 24 idosas de 60 a 80 anos (média 65,6 ± 4,8 anos). Foram realizadas medidas antropométricas de massa corporal total e estatura, obtendo-se o índice de massa corporal. Para avaliar a capacidade funcional foram utilizados os testes sentar e levantar, flexão de antebraço, sentar e alcançar, levantar e caminhar, alcançar as costas e caminhada 6 minutos. O nível de atividade física foi verificado pelo questionário internacional de atividade física – versão curta. Correlação de Spearman foi utilizada para avalidar a relação entre o nível de atividade física e as variáveis de capacidade funcional. Resultados: Nossos resultados indicaram um bom nível de atividade física para a amostra estudada (3407 ± 976 mets/min). Somente o teste de sentar e levantar da cadeira apresentou uma correlação moderada com o nível de atividade física (r = 0,432; p = 0.035). Conclusão: Um bom nível de atividade física parece contribuir para um aumento na força de membros inferiores, a qual é essencial para a manutenção da independência de indivíduos idosos. O tamanho amostral e o fato de que as idosas selecionadas eram fisicamente ativas podem ter impedido a detecção de maiores associações entre o nível de atividade física e o desempenho funcional. A prática regular de atividade física poderia colaborar na manutenção da capacidade funcional e auxiliar numa melhor condição de saúde da população idosa.