O envelhecimento humano pode ser definido como um conjunto de modificações fisiológicas irreversíveis, inevitáveis e consequentes à redução progressiva da reserva homeostática dos sistemas orgânicos. Levando a diversas mudanças na pele e nas estruturas de suporte, por isso o idoso apresenta redução na elasticidade, textura da pele, na frequência de reposição celular, na atividade, mobilidade, e diminuição da massa corporal, o que leva a exposição das proeminências ósseas e diminuição da capacidade do tecido de distribuir a pressão. A úlcera por pressão é definida como lesões de pele ou partes moles originadas basicamente de isquemia tecidual prolongada, causadas por fatores intrínsecos e extrínsecos ao paciente. É classificada por categorias de acordo com a profundidade e o comprometimento tecidual: Grau I – Eritema não branqueável, pele intacta em uma área localizada; Grau II – perda parcial da espessura da derme; Grau III – perda total da espessura da pele; Grau IV – perda total da espessura do tecido com exposição óssea; Inclassificável – profundidade indeterminada. A prevenção da úlcera por pressão é mais importante que as propostas de tratamento, visto que o custo é menor e o risco para o paciente é praticamente inexistente. Os cuidados referem-se à atenção constante às alterações da pele; higiene do paciente e no leito; Mudança de decúbito; Massagem de conforto; Proteger saliências ósseas; Dieta, controle de ingestão líquida e orientação ao paciente e família quanto às possibilidades de aparecimento e/ou cuidados nas úlceras existentes. Alguns fatores estão associados ao desenvolvimento das UPs: pressão, cisalhamento, fricção, mobilidade, umidade, incontinência, etc. Realizado pesquisa descritiva, buscando identificar os fatores associados ao desenvolvimento e prevenção das úlceras por pressão, com abordagem qualitativa, utilizando referências de bases científicas. Tem como objetivo desperta a importância sobre as questões relacionadas à prevenção de úlceras por pressão e envelhecimento. Resultados e discussão: Intensificar as formas de prevenção, adotando medidas adequadas, que favoreça o envelhecimento saudável, visto que os cuidados diminuem os riscos e melhora a qualidade de vida, já o tratamento da UP possuem custos mais elevados. Conclui-se que à necessidade de informação e atualização para os profissionais de saúde é indispensável, além da dedicação na prevenção e tratamento em pacientes acamados e/ou hospitalizados, e ainda a conscientização de cuidadores e familiares dos mesmos. Pois somente assim se consegue a excelência no cuidado.