Envelhecimento e qualidade de vida são fenômenos sociais que vêm sendo estudados desde épocas muito remotas. Segundo interpretação da ciência e do senso comum, do ponto de vista objetivo ou subjetivo, a partir de abordagens individuais ou coletivas, qualitativas ou quantitativas, esses fenômenos têm apresentado avanços e controvérsias ao longo da história. Na perspectiva de compreender esses avanços e controvérsias, a multiplicidade de interpretações e os novos significados acerca destas categorias, este artigo tem como objetivo apreender as construções históricas, sociais e culturais, destacando aspectos essenciais que as determinam e as conformam desde épocas remotas à sociedade de consumo contemporânea. Trata-se de uma pesquisa teórica, de abordagem qualitativa, de caráter explicativo. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando as contribuições de estudiosos das diversas áreas do conhecimento científico aos fenômenos em questão. Ressalta-se a importância do debate acadêmico sobre o tema, na perspectiva de assegurar a relação envelhecimento e qualidade de vida como direito de todas as pessoas idosas e, portanto, dever do Estado e da sociedade. A pesquisa parte da análise de construções históricas, culturais e sociais acerca da categoria qualidade de vida e segue-se à explicação sobre os estudos teóricos acerca do processo de envelhecimento e das características que confere a esse envelhecimento qualidade de vida saudável e as contribuições da legislação vigente. Apresenta-se os resultados dos debates seguidos das sugestões das autoras à produção de novos conhecimentos para um País que avança na demografia da população idosa.