RESUMO: entre as patologias relacionadas às doenças do envelhecimento, a síndrome de
Hutchinson-Gilford, conhecida também como síndrome progeróide se configura como sendo uma
doença estritamente genética muito rara, porém fatal, que pode afetar um em cada quatro a oito
milhões de nascimentos, em todo o planeta. É uma doença que pode se manisfestar em ambos os
sexos, independentemente de raça ou situação econômica. Em 1886, o médico inglês Sir. Jonathan
Hutchinson, foi o pioneiro a descrever os sinais relacionados a essa patologia. A partir do ano de
1904, outro médico inglês, Hastings Gilford fez uma série de diferentes estudos a respeito do seu
desenvolvimento e características. Devido a essas realizações, surgiu a forma mais severa da
doença, cuja denominação é conhecida até os dias atuais como Síndrome de Hutchinson-Gilford.
Mesmo havendo outros tipos, a síndrome progeróide ou doença de Hutchinson-Gilford, atualmente
é a mais comum, considerada como autossômica dominante, o que quer dizer que basta existir uma
cópia alterada do gene para causar a doença. Essa patologia é o resultado de uma mutação genética,
G608G, no axon 11 do gene LMNA (Lamin A), no cromossomo 1, portanto, se manifesta
praticamente sempre em crianças que não apresentam nenhuma história dessa doença na família.
Por causa de sua complexidade, continua sendo estudada, podendo-se afirmar que caso a caso surge
uma nova esperança à cada etapa, que gradativamente os estudiosos passam a conhecer melhor as
manifestações dessa doença. Existem, no entanto, uma série de questões em aberto para novos
estudos, o que leva a um entendimento total a respeito dessa patologia, a partir de novas pesquisas
no campo da genética, embora seja ainda uma incógnita ainda a ser resolvida.