Introdução: O idoso com distúrbios na deglutição torna-se mais frágil, delicado e precisa de cuidados mais específicos devido às alterações morfológicas, biomoleculares e funcionais no organismo. Essa fragilidade nos mostra que a idade é um determinante importante para o aparecimento de doenças, principalmente em relação a doenças crônico-degenerativas e múltiplas que duram mais tempo necessitando cuidados à saúde. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura acerca dos distúrbios na deglutição, as suas implicações e o que deve ser melhorado para os idosos atingirem uma boa qualidade de vida. Metodologia: Foi realizada revisão de literatura a partir de artigos entre os anos de 2003 a 2013 relacionados com distúrbios na deglutição em idosos. Resultados: O aumento de número de pacientes idosos fez com que os estudos relacionados às modificações na deglutição do idoso aumentassem muito nos últimos anos, tornando a melhor compreensão do problema e facilitando assim os tratamentos. É visto que o avanço da idade trás mudanças difusas ao nosso organismo, principalmente a cavidade oral, onde devemos ter um cuidado maior, pois este é considerado como sendo um dos maiores riscos para se aderir a alguma infecção. É com ações simples que se desenvolve uma melhor condição de vida ao paciente, e é isso que ele espera de qualquer profissional da área da saúde, que deve levar isso como obrigação da sua profissão. Conclusão: Observou-se nos estudos realizados que os distúrbios da deglutição na senescência não alteram tanto na qualidade de vida. Em contrapartida, verificou-se também que o atendimento interdisciplinar vem crescendo muito, pois o fluxo considerável à procura de tratamento por estes pacientes mostra que o cuidado e a autonomia são importantes em todos os ciclos do desenvolvimento humano, visando e realizando assim uma maior contribuição para uma melhor qualidade de vida.