Nos últimos anos constata-se que expectativa de vida da população brasileira teve um aumento significativo, relacionado a isso tem-se o aumento no número de enfermidades e medicamento utilizados. Nessa perspectiva, o aconselhamento objetiva fortalecer as habilidades do paciente na condução do seu tratamento e na solução de problemas para melhorar ou manter sua saúde e qualidade de vida. Assim, o presente estudo teve como objetivo melhorar a farmacoterapia de estudantes da Universidade Aberta à Maturidade (UAMA). Para obtenção dos dados necessários para o desenvolvimento da pesquisa, foram avaliadas informações referentes ao perfil socioeconômico, histórico de enfermidades, tanto familiares quanto pessoais, registro da terapêutica medicamentosa, local de anotação para possíveis interações medicamentosas e dúvidas que o entrevistado possa apresentar, assim como, quadro de controle glicêmico, de Pressão Arterial e de exames laboratoriais. Como resultados observou-se que 77,5% dos entrevistados eram do sexo feminino, a faixa etária predominante foi entre 60-70 anos e 30,6% possuem ensino superior completo quando relacionado ao grau de escolaridade. Com referência ao estado civil, 36,7 % eram casados. Acerca do uso de álcool e/ou tabaco, verificou-se que mais de 70% dos entrevistados não fazem uso de nenhuma das substâncias. Quando avaliado aqueles que portam Diabetes mellitus e/ou Hipertensão arterial, tem-se que 29% das idosas portam ambas comorbidades. Sobre os medicamentos utilizados pelos pacientes, foi avaliado que 26,3% das mulheres e 9,1% dos homens fazem uso de mais de 4 medicamentos. Sendo assim, o acompanhamento do profissional farmacêutico deve ser feito com o propósito de promover uma educação em saúde voltada para o idoso, de forma saudável e segura, visando uma melhora permanente na sua qualidade de vida, sendo uma prática indispensável já que muitas vezes o farmacêutico é uma das fontes que o idoso procura para esclarecer dúvidas cotidianas sobre medicamentos e doenças.