O processo de envelhecimento leva à reflexão sobre o modo como os idosos vivem e o que pode ser feito para que haja longevidade com qualidade de vida. Sendo assim, a preservação da autonomia funcional dos idosos é um ponto imprescindível e neste contexto, o método Pilates insere-se como recurso fisioterapêutico de grande valia, uma vez que não há desgastes físicos aos seus praticantes, permitindo que seja proporcionado a pessoa idosa um trabalho individualizado e que atenda objetivamente às suas necessidades funcionais. O presente estudo tem por objetivo avaliar a efetividade do método Pilates, enquanto recurso para ganho de autonomia funcional, entre idosos. Trata-se de uma pesquisa pré-experimental, longitudinal e prospectiva aplicada a idosos integrantes da Universidade Aberta a Maturidade no município de Campina Grande, os quais se submeteram a doze sessões de exercícios do método Pilates e tiveram sua autonomia funcional avaliada pelo protocolo GDLAM que consiste em cinco testes (caminhada de 10 m, levantar-se da posição sentada, levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa, levantar-se da posição de decúbito ventral e vestir e tirar uma camiseta). Os idosos submetidos ao estudo apresentaram melhora do desempenho das atividades avaliadas no protocolo GDLAM, após as sessões de Pilates. Conclui-se que um programa de tratamento com o método Pilates, embora com um número de sessões limitadas, consegue influenciar positivamente na autonomia funcional de indivíduos idosos. O programa realizado constou de exercícios físicos, cuja característica principal foi o trabalho resistido e o alongamento dinâmico, sempre sendo realizado em conjunto e respeitando os princípios: controle, precisão, centralização, fluidez de movimento, concentração e respiração.