Introdução: A quantidade de pessoas idosas vem crescendo gradativamente. Para isso, é preciso compreender melhor o que é a promoção de saúde do idoso. Para isso, se faz necessário que se tenha uma equipe de profissionais preparados para atender a essa população, que está mais vulnerável. Objetivo: O objetivo do estudo é conhecer as orientações de promoção da saúde do idoso que são fornecidas pela equipe profissional. Metodologia: Estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa realizada no mês de agosto de dezembro de 2012, cuja coleta foi realizada mediante a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Resultados: Verificou-se que quanto a mudança de profissional observou-se que 42,3% (55) afirmam que algumas vezes mudam; 26% (34) raramente; 12.3% (16) verbalizaram sempre. Quanto ao profissional saber a história de vida do paciente observou-se que 33,8% (44) afirmaram que algumas vezes eles sabem; 30% (39) nunca; 18% (24) verbalizaram sempre. Quanto a orientações sobre a prevenção e controle de algum tipo de câncer observou-se que 36,9% (48) afirmaram que nunca; 35,4% (46) raramente; 11,5% (15) verbalizaram que sempre. A respeito de orientações sobre como realizar a prevenção e controle diante de quedas observou-se que 45,4% (59) atestaram que nunca; 30% (39) algumas vezes; 10,8% (14) afirmaram que frequentemente. No tocante às recomendações sobre a importância de realização de atividade física observou-se que 41,5% (54) atestaram que algumas vezes; 23,1% (30) sempre; 15,4% (20) afirmaram que nunca. Quanto à necessidade de outros serviços prestados por outros profissionais observou-se que 50% (65) alegaram que algumas vezes; 15,4% (20) frequentemente; 14,6% (19) verbalizaram que nunca. A respeito de serem informados no caso de agressão os idosos entrevistados afirmaram que 66,2% (86) atestaram que nunca; 19,2% (25) algumas vezes; 8,5% (11) afirmaram que raramente. Um dos recursos que favorece o desempenho dos profissionais de saúde é o conhecimento da comunidade em que o paciente habita e situação econômica, cultural e de sua família, focando seu trabalho não na doença, e sim nas pessoas. Conclusão: Assim, passa a explorar as inter-relações, a dimensão de saúde em que o individuo está inserido e a sua percepção de saúde. A doença deixa então de ser vista apenas como uma dor física e o seu desconforto, e passa a ser vista também pelas suas consequências sociais e psicológicas de conviver com o processo de adoecimento. A necessidade de se conhecer as particularidades dos usuários dos serviços de saúde e o padrão de utilização é fundamental para que se possa ter um planejamento adequado do sistema único de saúde. O conhecimento das particularidades dos usuários vem a fortalecer a relação profissional-paciente, pois quanto maior é o conhecimento dos profissionais em relação aos usuários maior é a autonomia do mesmo durante a prevenção e promoção da saúde. Assim, cabe ao enfermeiro em especial, que tem mais contato com o paciente, promover uma maior interação entre o idoso e os profissionais de saúde deixando-o ciente de suas necessidades e também de sua autonomia.