SILVA, Thaiane Batista Da et al.. A importância da aprendizagem na terceira idade. Anais V CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/33998>. Acesso em: 25/11/2024 03:15
Viver bem a velhice é uma responsabilidade pessoal e está diretamente ligada ao desejo de viver (Novaes, 1995, p.35). A terceira idade é definida, pela Organização Mundial de Saúde – OMS – como aquela com sessenta anos ou mais de idade. Essa definição é válida para países subdesenvolvidos, elevando-se este limite para sessenta e cinco anos de idade, em países desenvolvidos. A questão da aprendizagem é um quesito de bastante importância para formação de um cidadão. Mas quando se chega na terceira idade esse quesito é de certa forma esquecido por uma parte da sociedade. No Brasil, as primeiras ações seguidas pelo modelo universidade da terceira idade foram no âmbito da extensão universitária na área gerontológica, e datam do início da década de 1980. Sendo a educação um direito de todos, é também direito do idoso ter acesso à educação, assegurado no artigo 2º do Estatuto do Idoso (2003): “O idoso goza da todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que se trata esta lei, assegurando-se-lhe, por meio da lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.” O capítulo V, artigo 20 diz que: “O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.” Mas especificamente sobre a educação o artigo 21 garante: “O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.” Entretanto, o desenvolvimento das atividades educativas com idosos tem considerado aspectos sociais e culturais, da necessidade de falarem sobre suas experiências passadas, da crença que estão com problemas de memória, e que a aprendizagem e o acesso a informações vão fazer com que eles sintam vontade de viver, e que a longa idade não só veio para trazer problemas ou patologias e sim alegria ao passarem para as pessoas suas experiências vividas durante toda sua vida.