A CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO ALUÍZIO CAMPOS EM CAMPINA GRANDE-PB: A LÓGICA DA CIDADE COMO MERCADORIA NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
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Tem como objetivo investigar quais os elementos do discurso político que fundamentam o planejamento urbano como um mecanismo de poder. Parte-se da hipótese de que o planejamento urbano é concebido pelo poder público pela lógica da cidade como mercadoria onde o “valor de troca” sobressai ao “valor de uso”. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica e pesquisa documental Marconi e Lakatos (2017) e análise do discurso. Partiu-se de um diálogo com Choay (2010) sobre uma perspectiva histórica do urbanismo, Lefebvre (2016), Castells (2009) e Harvey (2014) no direito à cidade, a contribuição da Escola de Chicago e sua metodologia de pesquisa social, artes de fazer em Certeau (2007), e mecanismos de poder em Foucault (1979). Como resultado identificou-se que o poder público apropriou-se da obra mediante um discurso privatista e mercadológico que coloca o direito à cidade em segundo plano e marca uma disputa entre indústrias pela apropriação do espaço. 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