MARINHO, Carmen Dolores Gomes. Sistema floral flor da vida. Anais I CONGREPICS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/32022>. Acesso em: 23/11/2024 16:04
A história da saúde e da doença é, desde os tempos mais longínquos, uma história de construções, de significações sobre a natureza, as funções e a estrutura do corpo e, ainda, sobre as relações corpo-espírito e pessoa-ambiente. A história da Medicina mostra que essas significações têm sido diferentes ao longo dos tempos, constituindo, pois, diferentes narrativas sobre os processos de saúde e doença. Dessa forma, a saúde e a doença sempre fizeram parte da realidade e das inquietações humanas. Os registros da história da Medicina mostram que o cuidado em saúde teve diferentes modelos, desenvolvidos de acordo com o contexto e as bases culturais e materiais de cada época. No entanto, apesar de o modelo ocidental biomédico apresentar soluções para problemas da saúde e da doença, há algumas décadas, tem sido fonte crescente de insatisfação da população, devido à sua dicotomia do cuidado e à superespecialização nas diversas áreas da Medicina. A partir do século XX, as práticas da medicina complementar/alternativa (MCA) integrativas e complementares surgiram como uma opção para um entendimento mais amplo do processo de saúde e doença e o seu tratamento. Entre essas novas terapêuticas ou abordagens, ressaltam-se as vibracionais. A Terapia Floral constitui uma terapia vibracional que o médico inglês Edward Bach criou na década de 1930. A partir de Bach, em vários países, desenvolveram-se dezenas de sistemas florais, cada um deles com suas próprias peculiaridades e indicações, de acordo com cada região a que pertencem. Quem produz os remédios florais são sintonizadores, que são pessoas capazes de captar as ondas eletromagnéticas da espiritualidade e a energia da flor que será utilizada como matéria-prima do remédio, e doar sua própria energia para que o complexo energético formado pela combinação da espiritualidade, planta e homem se fixe na água, de modo que essa união energética origine um remédio capaz de atuar nos seres vivos. O objetivo deste trabalho é apresentar o Sistema Floral Flor da Vida, que a sintonizadora Carmen Dolores Gomes Marinho, médica especialista em Pediatria, Infectologia e Homeopatia desenvolveu em 2006. Esse sistema se compõe de 44 essências, e todas as preparações usadas nesse método de tratamento derivam de flores, arbustos ou árvores silvestres. Ele trabalha com os arquétipos doentes presentes no inconsciente humano. Arquétipos são conjuntos de imagens primordiais originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente coletivo, quando doentes, evocam distúbios psicoemocionais profundos. Mediante o enfrentamento dos próprios arquétipos doentes, assim como dos arquétipos coletivos, o homem pode entrar no caminho de cura da alma. Os remédios sutis do Sistema Flor da Vida representam instrumento de cura mediante a mudança dos padrões vibratórios dos campos energéticos humanos, promovendo o refinamento da frequência vibracional deles, por meio da reestruturação dos arquétipos doentes presentes nos seres humanos, ajudando, dessa maneira, a encontrar novos significados internos e alcançando a resolução da dor, promovendo um viver de maneira equilibrada.