Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

DEPRESSÃO EM IDOSOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: UM ESTUDO DE PREVALÊNCIA

Palavra-chaves: IDOSO, DEPRESSÃO, PREVALÊNCIA Tema Livre (TL) Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Percebe-se que o processo de envelhecimento tem sido atual e crescente, fato que vem modificando o perfil demográfico mundial. A depressão paralela ao avanço da idade também tem crescido estando presente no dia a dia do idoso. O isolamento, a dificuldade de relacionamento com as demais pessoas podem contribuir para o desenvolvimento de um quadro depressivo. Diante disso, procura-se identificar a prevalência do transtorno depressivo em idosos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família, traçando o perfil sócio- demográfico e caracterizando os idosos com sinais e sintomas de transtorno depressivo. O estudo é foi realizado de abril de 2011 a junho de 2012, em 15 Unidades Básicas de Saúde, do município de Cajazeiras – PB, com 376 idosos nas referidas unidades. Foram respeitados os aspectos éticos, de acordo com a Resolução nº196/96, sendo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Campina Grande - Hospital Universitário Alcides Carneiro. Os dados foram coletados através de dois instrumentos: um Questionário Sóciodemográfico e a Escala de Depressão Geriátrica versão reduzida (EDG), compactados e transformados em gráficos e tabelas com o auxílio do Microsoft Excel. De acordo com os resultados encontrados 41% dos idosos têm suspeita de depressão. Destes, observou-se que 42,9% apresentam idade entre 60-69 anos, e 35,1% entre 70-79 anos; 84% residem na zona urbana e 16% na zona rural; 49,3% casados e 33,8% viúvos; 44,1% vivem sem o cônjuge, mas com a presença de outros familiares; 31,2% dos que vivem com o cônjuge e outros familiares, a maioria co-habitando com uma a cinco pessoas. Referindo-se à profissão, constatou-se que 41,6% tinham como profissão atividades do lar e 31,2% eram agricultores. Todos relataram ter alguma ocupação atual, referindo serem aposentados e exercerem atividades do lar, com 71,4% e 12,3%, respectivamente. Sobre a saúde todos referiram a presença de alguma doença crônica não transmissível, dentre elas a depressão, em que 24% dos sujeitos relataram uso de antidepressivos. De modo geral, pode-se concluir que são necessárias ações específicas voltadas à atenção ao idoso, bem como a detecção de casos de depressão nessa faixa etária, objetivando melhorar a qualidade de vida dessa população.

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