O trabalho é um relato de experiência dos processos de formulação e implementação da Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares do Rio Grande do Sul, a partir da vivência dos autores nesses processos e da análise de documentos gerados.É avaliado que o relato desses processos é dever dos gestores a fim de contribuir para o debate e para a tomada de decisão no SUS. Os acertos, as dificuldades, as estratégias desenvolvidas, os recursos utilizados constituem um conjunto de fatores que compõem a perspectiva de efetividade das ações de uma política pública, sendo que no que se referem às PICs, seus valores e propostas contra-hegemônicas às práticas dos modelos convencionais do SUS, exigem habilidades e análises de cenário a cada momento, e com mais intensidade em função também da escassez intensa de recursos financeiros e num campo de conhecimento ainda sem acúmulo significativo nas instituições próprias. Concluem pelo entendimento de que os processos de implementação estão sendo efetivos, com a expectativa de que possam perenizar essas políticas para além dos governos e gestões para se configurarem como políticas de Estado.