ESTUDO DE PREVALÊNCIA DE ETILISMO E TABAGISMO ENTRE IDOSOS PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB. Nathaly de Medeiros Nóbrega RamosHelimarcos Nunes PereiraJhonatta Alexandre Brito DiasTatiane de Araujo Nascimento Maria Auxiliadora Lins da CunhaDepartamento de Farmácia - UEPBe-mail: nathaly.mds@gmail.comIntrodução: Estima-se que, até o ano de 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de pessoas idosas. Diante do crescimento de pessoas da terceira idade, um problema preocupante para os profissionais de saúde tem sido o uso de substâncias psicoativas por esta faixa etária, dentre elas o tabaco e o álcool. O tabagismo é o mais importante fator de risco para 7 das 14 principais causas de morte entre os idosos. O consumo de tabaco pelos idosos tende a favorecer o surgimento de comorbidades, ampliando os gastos deste grupo etário com cuidados de saúde. Outro fator relevante é o uso de álcool entre idosos o qual foi descrito como um problema complexo, multifatorial, um fenômeno não muito bem entendido, caracterizado por uma epidemia invisível, uma vez que os problemas e, por conseguinte, os índices são subestimados e mal identificados. Sobre essa temática, existe uma notável limitação na literatura científica brasileira e a maioria dos estudos é internacional. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo investigar o uso de tabaco e álcool em pacientes idosos participantes de um programa de atenção farmacêutica no município de Campina Grande-PB. Metodologia: O estudo foi do tipo transversal, com abordagem quantitativa e descritiva, desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde do município de Campina Grande-PB, no período de agosto a novembro de 2012. Foram avaliados 83 idosos participantes de um programa de atenção farmacêutica voltado para hipertensos e diabéticos. Foi utilizado um formulário estruturado para registro das variáveis sócio-demográficas e hábitos de vida. Os dados foram analisados no programa Excel 2007. Resultados: A idade dos participantes variou entre 60 e 96 anos, sendo a mediana de 70. Do número total de idosos avaliados detectou-se que 72,3% eram do gênero feminino (n=60) e 27,7% pertenciam ao gênero masculino (n=23). Dos participantes do sexo masculino, apenas 13% apresentaram etilismo, enquanto nenhum apresentou tabagismo. No caso das mulheres, nenhuma idosa relatou consumir bebida alcoólica, mas 1,7% era tabagista. Conclusão: O pequeno número de indivíduos etilistas e tabagistas demonstra que há uma conscientização dos idosos quanto aos riscos que estes podem causar a saúde, como o desenvolvimento de doenças coronarianas. A motivação dos profissionais de saúde para uma alimentação balanceada e prática de atividades físicas regulares é de extrema importância, pois com bons hábitos de vida evitam-se danos a saúde.Palavras-chave: Idosos, álcool, tabaco.