O presente trabalho é um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, que busca compreender as representações que as estudantes do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (BIS), da Universidade Federal da Bahia, têm acerca do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Participaram deste estudo 34 alunas universitárias. Estas estudantes, em sua maioria, se referiram como heterossexuais (85%), brasileiras (100%), de cor parda (53%), estando na faixa etária entre 18 e 29 anos (94%) e cursando o 1º semestre do BI em Saúde (100%). Os dados foram coletados durante a extensão universitária “AIDS - Educar para Desmitificar”, no ano de 2017, através da aplicação do Teste de Associação Livre de Palavras, e processados pelos softwares IRAMUTEC, onde foi elaborada a árvore máxima de similitude e a nuvem de palavras. Os termos mais prontamente evocados pelas estudantes foram preconceito, doença, preservativo e vírus. Percebe-se que ainda existe forte representação do HIV como doença e que o preconceito é percebido como uma (se não a) principal dificuldade a se ser enfrentada por aquele(a)s que (com)vivem com o HIV/AIDS. O preservativo é associado como a principal barreira à transmissão do vírus.