INCLUSÃO E REJEIÇÃO: AS DICOTOMIAS ENCONTRADAS AO TRATAR A HOMOFOBIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA UNIVERSITÁRIA.
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Nesse período, as atividades seguiram diferentes lógicas e pensamentos, chegando atualmente a um modelo que se conecta à crítica a um modelo educacional que perpassa as posições fixas entre “educador” (visto como o sujeito do fazer educacional, já que detém o conhecimento a ser depositado visando a padronização) e “educando” (posto na posição de objeto, aquele que deve “receber” o conteúdo transmitido de maneira unilateral). Assim, atuamos em um espaço de educação informal na Região Administrativa do Itapoã, no Distrito Federal, com crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A nossa proposta recai na utilização de uma metodologia dialógica e que se adequa às distintas subjetividades para trabalhar cidadania e valorização das crianças e adolescentes enquanto sujeitos-atores de suas realidades segundo uma visão de educação como uma via dupla, em que todos envolvidos aprendem e ensinam.\r\n Uma questão fundante da atuação do projeto passa pelo questionamento e pela construção de mecanismos que busquem confrontar a posição de poder de orientadores e orientadoras, que mesmo formados por vivências desiguais em termos de gênero, raça, sexualidade e classe, estão na situação de saída do campo universitário para um espaço comunitário periférico distanciado do ambiente acadêmico elitizado por restrições e opressões de raça, classe, gênero, regional e de distribuição espacial na cidade. 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