A CONSTRUÇÃO DIALÓGICA DE IDEIAS E CONCEITOS SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO INFORMAL A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA POPULAR
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Após mais de uma década de existência e passando por diversas reformulações internas ao longo deste período, a UVE se propõe a ser um projeto de extensão que busca o diálogo com novas formas de saber libertárias e emancipadoras, objetivando a construção de um espaço pedagógico que rompa com posições políticas e epistemológicas hegemônicas, entrando em contato e desenvolvendo, assim, atitudes e concepções afirmativas que, até então, são marginalizadas e oprimidas.\r\n \tDiante desse contexto, ao longo da atuação do projeto em Itapoã, os temas de sexualidade e identidade de gênero surgem a partir de variadas situações, como por questionamentos sobre o significado de diferentes conceitos e termos, pela expressão homofóbica a partir de xingamentos verbais ou escritos, pela indagação sobre a sexualidade contra-hegemônica de orientadores e orientadoras ou enquanto tema central das atividades desenvolvidas. 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Uma educação emancipadora e libertária pressupõe a quebra da colocação do “educador” em posições superiores de poder enquanto detentor de um saber que deve ser transmitido sem ser transformado e questionado pelo “educando”. A libertação da situação de oprimido e uma construção do “ser mais” rompem com dicotomias tradicionais do espaço educacional.\r\n \tAssim, pretendemos apresentar neste trabalho as discussões promovidas pelo projeto, pensando em maneiras de desenvolver coletiva e dialogicamente respostas às ações e aos questionamentos encontrados. Partimos da ideia, então, de que o combate à heteronormatividade e a construção de uma afirmação identitária pautada pela cidadania e pela libertação passam por experiências pedagógicas que se posicionam fora do espectro bancário tradicional. \r\n A extensão universitária propõe o rompimento com a lógica vertical do saber hegemônico científico na construção de uma unidade dialética entre conhecimento do concreto, sabedoria popular e cientificidade acadêmica. Alinhando-se, então, com o questionamento à heteronormatividade expressa nas relações entre orientadores, orientadoras, crianças e adolescentes do projeto apontamos formas educacionais informais questionadoras e libertárias visando à construção dialógica de um debate que abarque tanto as expressões marginais como hegemônicas de sexualidade e identidade no ambiente de nossas atividades. 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