A capacidade para realizar com proficiência habilidades motoras fundamentais, também chamada de competência motora, tem sido considerado um fator essencial para variados benefícios a saúde na infância. Entretanto, a proficiência motora é resultado da interação entre o indivíduo, o ambiente e a tarefa. Em especial, o ambiente pode ser uma importante fonte de restrições para o desenvolvimento da competência motora infantil. O objetivo do presente estudo foi comparar os níveis de proficiência motora de escolares da zona urbana e da zona rural de Limoeiro do Norte, Ceará. A amostra foi composta por 60 crianças, de ambos os sexos, com idade entre oito e dez anos (9,12 ± 0,79 em anos), sendo 30 residentes na zona urbana e 30 na zona rural. A proficiência motora foi avaliada com o TGMD-2 (ULRICH, 2000), o qual envolve seis habilidades de locomoção e seis de controle de objetos, e permite classificar a proficiência motora em sete níveis: muito pobre, pobre, abaixo da média, média, acima da média, superior e muito superior. A diferença nos níveis de proficiência motora de crianças de zona rural e de zona urbana foi avaliada com teste de Qui-quadrado, adotando um p