INTRODUÇÃO: No Brasil existem políticas públicas que asseguram aos idosos o direito a serviços básicos de saúde que preveem o surgimento de políticas de promoção a um envelhecimento ativo e saudável. Porém, este novo paradigma populacional trouxe inúmeros desafios tanto dos serviços como dos profissionais de saúde que lidam com esta população. A convivência com um grande número de patologias de sintomatologias diversas, além de doenças crônicas e degenerativas, leva à necessidade cada vez maior por pessoas qualificadas no tratamento humanizado de idosos. Além disso, muitos profissionais de saúde bem como os cuidadores de idosos não estão aptos a promover e tratar as individualidades dos mesmos e acabam por renegar fatos que seriam de grande importância para a finalização de diagnóstico ou para promoção da saúde dos mesmos. OBJETIVO: Avaliar o entendimento dos profissionais de saúde sobre a atenção integral às necessidades de saúde dos idosos. METODOLOGIA: Foram realizadas revisões bibliográficas a partir de artigos científicos analisados durante o período de 2006 à 2012 dos bancos de dados LILACS e MEDLINE verificando a percepção dos profissionais de saúde quanto à promoção, prevenção e métodos curativos que vêm sendo desenvolvidos buscando melhorar as condições de vida de seus pacientes. RESULTADOS: Dos seis artigos analisados, verificou-se que em 67% dos casos o contato da equipe de saúde com o paciente idoso é realizado através do agente comunitário de saúde (ACS), ou por profissionais que ainda se sentem despreparados para atender as necessidades desta crescente população de idosos. Para solucionar este problema, indica-se, um olhar diferenciado de gestores e profissionais para educação continuada dos mesmos visando o entendimento de suas necessidades para se ter um atendimento qualificado, sugerido pelos SUS, aos pacientes que apresentem alguma necessidade/atendimento especial. CONCLUSÃO: A pesquisa revelou que o agente comunitário ou um profissional de saúde despreparado é quem realiza o contato de equipe de saúde com o idoso, sugerindo-se, então, um olhar diferenciado dos gestores para que seja dado a estes pacientes um atendimento mais qualificado.