Introdução: A malária é uma parasitose antiga, a qual é transmitida por protozoários do gênero Plasmodium, sendo o Plasmodium falciparum a espécie mais preocupante para os seres humanos por causar a malária cerebral, que é a forma mais grave da infecção palúdica. Objetivos: Realizar uma meta-análise acercados principais achados científicos da participação do sistema Renina-Angiotensina (RAS) no combate à malária na sua forma clássica e compreender o papel protetor desta cascata proteolítica na sua forma não clássica, destacando o envolvimento da Ang (1-7) na regulação da resposta imune do hospedeiro. Metodologia: A pesquisa trata-se de uma metanálise cujos artigos base, em sua maioria, associavam o RAS ao desenvolvimento da infecção malárica. A pesquisa foi realizada no mês de Abril de 2017. Resultados e Discussão: Estudos recentes atentam para a participação fundamental dos peptídeos do RAS no combate desta parasitose através de vias de sinalização intracelulares que desencadeiam a inibição da formação de AMPc- via receptores acoplados à proteína G(GPCRs)- e consequente inativação da proteína quinase A (PKA), conseguindo assim proferir proteção contra a invasão de eritrócitos por Plasmodium. A letalidade, amplitude e gravidade da doença geralmente ocorrem como consequência de uma alta parasitemia combinada à resposta imune prejudicada, afetando mais de 200 milhões de pessoas e chegando a matar cerca de 400 mil no ano de 2015, o que faz desta doença um problema de saúde global, embora os mecanismos de patogenia relacionados à malária, não sejam completamente elucidados, tendo como principal problemática a resistência aos fármacos desenvolvida pelos microrganismos causadores desta doença, o que mostra a necessidade de buscar novas terapias que tenham efeitos anti-palúdicos eficientes. Conclusão: A partir dos dados levantados por meio dessa revisão literária, foi descrito o papel do RAS na patogênese da malária.