A secagem é um processo que vem, ao longo dos tempos, sendo muito utilizado na área de tecnologia alimentar, como uma técnica bastante empregada para conservação dos alimentos, a qual visa a redução do teor de água nos produtos in natura, proporcionando assim, uma maior durabilidade do produto, como também maior facilidade no seu transporte e armazenamento. Com o objetivo de obter dados de secagem de maçã fugi (Malus communis), esta pesquisa foi realizada no Laboratório de Engenharia de Alimentos da Unidade Acadêmica de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Campina Grande. As maçãs foram selecionadas e cortadas em fatias finas com espessura de aproximadamente 5mm e dispostas em bandejas teladas, para a passagem do ar de forma homogênea pelas amostras durante o processo de secagem. Os experimentos ocorreram com a temperatura do ar controlada usando um secador convectivo vertical de bandejas nas temperaturas de 50, 60, 70 e 80°C, até que o sistema entrasse em equilíbrio determinando-se as curvas de secagem da maçã nas respectivas temperaturas. Foram utilizados os modelos de Page e de Henderson & Pabis, aos dados experimentais, para a obtenção das curvas de secagem. Observou-se, que o modelo de Page foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais para descrever as curvas de secagem para a maçã Fuji, pois o coeficiente de determinação (R²) foi em torno de 99% e o DQM inferior a 0,06. Para ambos os modelos houve um aumento do parâmetro k (difusividade), com a elevação da temperatura.