SCHETTINI, Thainá et al.. Biocidas: redutores de sulfato em campos maduros. Anais II CONEPETRO... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/26865>. Acesso em: 30/11/2024 04:27
O presente artigo tem como objetivo analisar parâmetros de eficiência para a aplicação do biocida mais viável, já que existe a necessidade do combate de algumas bactérias presentes em poços petrolíferos. As bactérias responsáveis por um dano de maior preocupação são as da classe BRS (Bactérias Redutoras de Sulfato). Descritas pela primeira vez por Beijerinck, as bactérias redutoras de sulfato formam um grupo taxonomicamente variado, que fazem o uso preferencial do sulfato como receptor final de elétrons. Devido a ampla resistência dos microorganismos bacterianos aos agentes antimicrobianos e, por ainda ser significativo o impacto ambiental dos biocidas ao reagirem com a água, ainda existe a busca pelo biocida mais eficiente e menos ofensivo ao meio ecológico. Segundo Pelczar Jr., o biocida ideal deveria ter as seguintes características: possuir atividade em baixas concentrações sobre um amplo espectro antimicrobiano; ser solúvel em água ou em outros solventes (como o óleo); ser inofensivo para vidas superiores; ser estável em armazenamento e possuir uma longa meia-vida; ser compatível com materiais, os quais ele reagirá para protegê-los; ser biodegradável, ou facilmente degradável quando espalhado no meio ambiente; ser disponível e econômico. Procurando focar no território baiano, o artigo apresentado faz um apanhado dos estudos já feitos sobre os campos maduros do estado da Bahia, assim, assumindo a metodologia de revisão bibliográfica. Por fim, apesar da inevitável utilização de biocidas na indústria petrolífera e diante ao presente cenário ambiental, é necessário estabelecer parâmetros para equilibrar a eficácia de um agente antimicrobiano com o cuidado ecológico ambiental.