Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE DENGUE NA POPULAÇÃO IDOSA EM CAMPINA GRANDE-PB

Palavra-chaves: INFORMAÇÃO, IDOSO, DENGUE Pôster (PO) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

INTRODUÇÃO: O crescimento emergente da população idosa no Brasil e no mundo é um fato epidemiológico significante. O idoso por sua vez é condicionado a ter maior chance de adquirir doenças de prevalência maior para grupos frágeis, por exemplo, a dengue. Segundo o Ministério da Saúde, maiores de 60 anos correm 12 vezes mais risco de morrer por causa da dengue, comparando-se as demais faixas etárias. A dengue é uma doença viral aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo, acometendo anualmente cerca de 80 milhões de pessoas. OBJETIVO: Avaliar a distribuição de casos confirmados e notificados de dengue para a população idosa no município de Campina Grande-PB. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo aplicado, descritivo, exploratório, quantitativo, indutivo e temporal desenvolvido a partir dos dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), disponibilizados de forma on-line e coletados em abril de 2013. A população do estudo foi composta por 105 casos informados no período de 2008 a 2012. Sobre o aspecto ético da pesquisa infere-se que no Brasil não há impedimento legal para a realização de pesquisas de revisão literária, sistemática ou metapesquisa/metanálise. RESULTADOS: Em se tratando da faixa etária, observou-se no estudo que 37.14% (39) da amostra possui de 60 a 64 anos; 26.6% (28) encontram-se entre 65 a 69 anos; 24.7% (26) entre 70 a 79 anos e 11.4% (12) são maiores de 80 anos. Quanto ao sexo foi descrito que 32.38% (34) pertencem ao masculino, e 67.61% (71) ao feminino. Considerando a zona de procedência domiciliar, 93.3% (98) dos idosos residem em zona urbana, enquanto apenas 2.8% (3) são da zona rural. Identificou-se também que 73.3% (77) dos casos eram de dengue clássica; 1.9% (2) evoluíram com complicações; 3.8% (4) com febre hemorrágica (FHD); 1.9% (2) com Síndrome do choque da dengue e 19% (20) inconclusivos à classificação. Por ser vulnerável, há para o idoso um risco aumentado que seu prognóstico se direcione para o desenvolvimento das formas graves da dengue e suas complicações. Indivíduos com idades extremas - idosos e crianças - desenvolvem naturalmente um potencial de risco a desidratação, portanto, para o senil a hidratação deverá ser algo ainda mais relevante no tratamento da dengue. CONCLUSÃO: Sabemos que informar os Sistemas de Notificação de Agravos adequadamente é algo extremamente importante, pois esses dados fornecem informações em saúde que permitem à gestão pública analisá-los e tentar melhorar a assistência ao indivíduo. Por fim é importante destacar que a conduta assistencial para com o idoso deve ser algo verdadeiramente diferenciado, tanto pelo processo do envelhecimento, quanto pela possível associação com as comorbidades que potencializam ainda mais a susceptibilidade a um pior prognóstico; isto, a fim de evitar o agravamento da doença e reverter o índice de casos de dengue nessa população.

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