As Unidades de Conservação (UCs) no semiárido brasileiro cumprem importante papel na conservação e preservação da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, extremamente rico em biodiversidade, assim como de ecossistemas mais úmidos, presentes nos brejos de altitude e de exposição, que constituem áreas de exceção no domínio climático quente e seco. A maioria delas foram criadas a partir de definições técnicas, com pouco envolvimento de atores locais. Isso fortalece a afirmativa de que sua efetivação de fato, depende do como elas são vistas pelas populações do entorno e pelos visitantes, sejam eles turistas ou alunos. Dessa forma, é fundamental que as mesmas cumpram o papel de serem lugares educadores, seja por suas reais condições estruturais e de equipes preparadas para receber estudantes e visitantes e constituir a visita em uma experiência educativa, seja por ser referenciada com lugar e significado em reflexões de sala de aula ou de diversas comunidades aprendentes. O objetivo que motivou o presente trabalho foi o de refletir sobre essa relação entre UCs e processos de ensino-aprendizagem, na perspectiva da educação contextualizada. Para tanto, a base metodológico utilizada foi a de pesquisa bibliográfica que permitiu revisão e análise teórica sobre essa relação, apontando a importância de empreender pesquisas que possam desvelar melhor os limites e possibilidades aí existentes.