O cultivo do feijoeiro constitui um dos principais produtos da agricultura familiar brasileira, produzido geralmente em cultivos de sequeiro, possibilitando a ocorrência de deficiência hídrica em algum estádio do desenvolvimento. Tal fato torna-se potencialmente significativo na região Nordeste onde é cultivado na safra da seca. Pela necessidade de se identificar genótipos adaptados ao déficit hídrico, nas sementes podem ser mitigados através da aplicação de eliciadores como o nitrato de potássio (NP). Objetivou-se analisar a tolerância e caracterização bioquímica em feijão-caupi submetido a estresse hídrico com o atenuador nitrato de potássio no crescimento inicial. A pesquisa constou de um fatorial de 3x5, sendo três tratamentos de sementes (pré-embebição em água destilada; pré-embebição em nitrato de potássio e sem pré-embebição) e cinco potenciais osmóticos no substrato (0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa). Avaliou-se a germinação e o metabolismo bioquímico das plântulas, através do delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e 25 sementes por repetição. Os dados obtidos das avaliações nas plântulas foram submetidos à análise de variância (teste F até 5%), nos casos de significância foi realizada análise de regressão para fator de natureza quantitativa. O aminoácido prolina pode ser considerado um osmorregulador bioquímico de estresse hídrico -0,6 MPa embebido nitrato de potássio (NP) com atenuador 10-5 mM. A manutenção do crescimento das plântulas de feijão caupi submetidas ao déficit hídrico relaciona-se com o aumento da capacidade antioxidativa das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase, sendo incrementada com a embebição das sementes em nitrato de potássio na cultivar BRS Paulistinha.