O arroz vermelho (Oryza sativa L.), é o arroz mais antigo cultivado no mundo é assim chamado por apresentar pericarpo de coloração vermelha, seu cultivo está restrito a pequenas áreas do semiárido nordestino. No Brasil, são considerados dois sistemas de produção, o de várzea, arroz alagado irrigado por inundação, e o de terras altas, cultivado em condições de sequeiro, tendo este último, o déficit hídrico como principal fator limitante no desenvolvimento da cultura, como medida para amenizar tal efeito as plantas por meio de interações com microrganismos promotores de crescimento vegetal podem desenvolver mecanismos de adaptação às adversidades ambientais. De acordo com o exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos dos tratamentos de inoculação com G. diazotrophicus no arroz vermelho, em função do manejo de deficiência hídrica, na fase vegetativa de desenvolvimento, por meio de parâmetros fisiológicos como a quantificação da concentração carbono interno (Ci) e eficiência instantânea de carboxilação (EIC), e de crescimentos como a massa seca da parte aérea e raízes. Assim, as plantas de arroz vermelho, com e sem inoculação com G. diazotrophicus, foram submetidas a quatro condições de umidade do solo: 30%, 50%, 70% e 100% da capacidade de campo. Após o regime hídrico, foram avaliados a massa seca da parte aérea e da raiz, a Concentração de carbono interno (Ci), e a eficiência instantânea de carboxilação (EIC). Com isso, concluiu-se que o déficit hídrico influenciou negativamente todos os parâmetros avaliados, independentemente da condição de inoculação, no entanto, a interação planta-bactéria promoveu incrementos no crescimento da plantas mesmo sob tais condições adversas.