A partir do século XVIII, a humanidade intensificou a produção fabril. Isso elevou os níveis de emissões de gases nocivos à atmosfera, contribuindo, assim, com o efeito estufa e, consequentemente, com a elevação da temperatura do planeta. Por meio deste trabalho, pretendemos analisar como decorreram as negociações internacionais sobre mudanças climáticas e os resultados obtidos com a Conferência de Paris (COP21). Para tanto, foi realizado um levantamento sobre temas relevantes ao entendimento do aquecimento global e uma análise das negociações internacionais que ocorreram nas convenções sobre o clima, as chamadas Conferências das Partes (COP’s), realizadas a partir de meados dos anos 1990 pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). Apesar de existir uma aparente preocupação global sobre as questões relacionadas às mudanças climáticas, ou mesmo, um certo “consenso” quanto a urgência de uma definição clara de ações governamentais para a redução das emissões de gases e da geração da poluição por parte dos grandes produtores industriais, ao que parece a COP21 tem grandes possibilidades de não atender às expectativas da comunidade internacional e se caracterizar como outra grande falácia histórica.