O meloeiro pertence à família das Curcubitáceas e é uma das olerícolas mais apreciada e de grande popularidade no mundo; atualmente, é uma das frutas frescas mais exportadas, com isso o uso de novas tecnologias em função da melhoria na qualidade dos frutos se faz necessario, pois o consumidor está cada vez mais exigente em termos de qualidade dos frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade química, pós colheita, de frutos de meloeiro em função de doses de biostetimulantes e época de aplicação. O experimento foi realizado em área experimental localizada no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA), no período de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 alocado no delineamento de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas com cinco tratamentos que contavam das doses de bioestimulante (0,0, 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 L.ha-1), e épocas de aplicação do produto sendo (15, 20, 25 e 30 – DAC) . Utilizou-se a cultivar HY Mark do grupo Cantaloupe sendo avaliada as seguintes características: Sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), índice de maturação(SS/AT) e Vitamina C.
As características de qualidade avaliadas no melão foram provenientes de uma amostra de dois frutos por repetição em cada tratamento. Após a colheita os frutos foram conduzidos ao laboratório de Análise Química e Bioquímica de Alimentos, sendo submetidos à análises químicas por meio da extração da polpa onde ocorreu com auxílio de um liquidificador industrial e peneira, extraindo em média 150 ml de amostra por repetição em cada tratamento avaliado, armazenando cerca de 50 ml do extrato em frascos de polipropileno e conservado sob temperatura controlada num freezer. Verificou-se uma interação significativa entre os fatores dosagens do bioestimulante para a qualidade de frutos, havendo efeito isolado no teor de sólidos solúveis que por sua vez apresentou um aumento de 5,5% quando se utilizou a dose de 2,0 l.ha-1 do bioestimulante, em seguida decaindo para 4,4% quando se aplicou o produto na época 30 DAC.