A problemática nos centros urbanos envolvendo o lixão está em discussão há muitos anos, existindo inclusive a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305/2010) que determina a eliminação e substituição de lixões por aterros sanitários. Este estudo objetiva apresentar uma discussão sobre os problemas de ordem ambiental, social, política e crimes ambientais causados pelos lixões no semiárido paraibano, em especial, no município de Monteiro, PB. A metodologia utilizada será revisão bibliográfica e levantamento fotográfico, procurando apresentar a situação atual do lixão. Através deste estudo pode-se observar que o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) do Munícipio de Monteiro está elaborado e prevê a construção do Aterro Sanitário, que já foi inclusive iniciado, mas que na verdade se caracteriza como um Aterro Controlado, pois foram cavadas apenas algumas valas, onde são dispostos os resíduos sem nenhum tratamento, podendo trazer diversos problemas para a população, a saber: doenças respiratórias, poluição do solo e do lençol freático, contaminação dos animais locais, como também dos catadores que trabalham no local, além de ser um crime ambiental. É indispensável à realização de fiscalizações urgentes, que possam verificar as condições em que se encontra a implantação do Aterro Sanitário, não apenas no município de Monteiro, mas em todo semiárido paraibano, que apresentam situação semelhante, necessitando de correção das irregularidades para que se possa buscar um futuro sustentável.