EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO DO ÓLEO ESSENCIAL DE LIPPIA GRACILIS SCHAUER.
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No Brasil, por exemplo, observam-se pesquisas envolvendo indivíduos vegetais nativos da Caatinga. Este bioma exclusivamente brasileiro ocupa uma grande área da região Nordeste, é caracterizado por uma vegetação resistente às estiagens prolongadas. Com um forte endemismo, a caatinga é um grande potencial a ser estudado. A decocção da Rhynchospora nervosa é utilizada no combate contra inflamações. As raízes de Psychotria ipecacuanha (Brot.) são utilizadas contra febre e malária. As folhas de Triumfetta semitriloba L. são indicadas no tratamento de feridas. Utilizam-se raízes de Herissantia crispa L. contra tosses e outros problemas no trato respiratório. No Brasil, percebe- avanço em pesquisas nesta área da ciência. Diversos trabalhos desta área estão sendo publicados, incluindo espécies endêmicas da caatinga. As espécies do gênero Lippia, por exemplo, são encontradas em diversas regiões da África e das Américas Central e do Sul, e são comumente utilizadas no tratamento de problemas respiratórios. Na literatura, o óleo essencial da Lippia gracilis, planta nativa do nordeste brasileiro, apresenta propriedades anti-inflamatórias e antinociceptivas. Contudo, os mecanismos bioquímicos não foram explorados. Baseando-se nos trabalhos científicos referentes a este vegetal, faz-se necessários ensaios anti-inflamatórios para corroborar os protocolos já executados. Para a realização deste experimento o trabalho foi submetido ao comitê de ética animal da Universidade do Estado do Rio grande do Norte com o numero de protocolo 003/13.No experimento, será utilizado 30 ratos machos da linhagem Wistar, será executado um ensaio, objetivando efeito anti-inflamatório. Para isso, serão feitas feridas no dorso dos animais, com posterior infecção em determinados grupos desta etapa. 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