O presente trabalho constituiu-se num estudo de caso onde foram analisadas as concepções de uma professora e dois de seus alunos, uma aluna portadora de deficiência visual e um aluno não deficiente, ambos do curso de Graduação em Ciências Biológicas do Instituto Federal do Piauí campus Teresina Central. Atualmente muito se discute sobre a inclusão de pessoas com necessidades específicas nas escolas de ensino regular, mesmo assim, ainda são necessárias várias analises sobre as abordagens metodológicas adotadas para facilitar esse processo, o que nos motivou a promover uma investigação a fim de saber se o processo de inclusão, particularmente nos cursos de graduação do IFPI neste campus, realmente está atendendo às necessidades que surgem no decorrer da formação destes alunos, bem como, se os recursos utilizados realmente são adequados e capazes de promover uma educação por excelência. Assim o objetivo foi conhecer as dificuldades que cada um enfrenta no processo de ensino e aprendizagem e de como é a relação entre os mesmos em sala de aula, com vistas na observação da qualidade do ensino inclusivo ofertado. Para a melhor visualização e entendimento dos resultados alcançados, foram relatadas as principais respostas de cada entrevistado, consideradas como relevantes para o desenvolvimento do processo educativo. As analises feitas a partir das entrevistas, permitiram-nos atentar as divergências nas falas sobre as tecnologias usadas para facilitar a aprendizagem e sobre a relação professor e aluno, que na maioria das vezes é superficial, onde o professor não se sente motivado a buscar novas estratégias de ensino, que possam ajudar o aluno a desenvolver competências indispensáveis à formação acadêmica.