Do período do seculo XVI até os dias atuais as abordagens utilizadas fala tratar sobre os povos indígenas no Brasil são, majoritariamente, de carater redutivo, apesar de há certo tempo pequenas vozes começarem a mudar a históriografia a cerca de uma nova visão para o indio, que não se resumem a vitimas passivas no processo da colinização, ainda pouco se ouve sobre o assunto na sala de aula, ou até mesmo no livro didatico. O que se sabe na maioria das vezes, é uma pequena parte da cultura que herdamos, como o hábito de tormar banho ou a sua culinéria exótica. Além do carater redutivo que negligenciou a multiplicidade dos povos indigenas com suas variadas etnias e culturas que se dividem em dois nomes, os Tupis e Tapuias, que através desse ponto de vista seguem rumo a “extinção” na história atual. Por esta razão o presente artigo tem como objetivo apresentar uma nova perspectiva para a história do indígena no Brasil, descontruindo a ideia de aculturação, demonstrando os nativos, como agentes no processo de colonização e pós colonização, muito além de uma simples cultura exóticas, mas descaracterizando os valores simplistas de interpretações equivocadas e preconceituosas, a partir de uma releitura sobre as obras de Gilberto Freyre e Francisco Adolfo de Varnhagen , buscando suporte na tese da Maria Regina Celestina Almeida, no livro Os índios na história do Brasil, onde com o surgimento de novas pesquisas têm demonstrado a ampla diversidade de novas intepretações sobre a trajetória dos grupos nativos.