Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

A POLIMEDICAÇÃO EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

Palavra-chaves: POLIMEDICAÇÃO, USO DE MEDICAMENTOS, IDOSOS Pôster (PO) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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A revisão sistemática foi a estratégia utilizada para este estudo, pretendendo responder a seguinte a pergunta: o que se tem produzido na literatura cientifica sobre a polimedicação em idosos? Para tanto, foram adotadas como fonte de informação as bases eletrônicas de dados de LILACS, SCIELO e MEDLINE no período entre 2008 a 2012 com os seguintes descritores: Polimedicação, Uso de Medicamentos, Idosos. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2013. Foram encontradas um total de 31 publicações que atenderam critérios de inclusão pré estabelecidos: texto completo disponível online, linguagem portuguesa, publicação entre 2008 a 2012, incluir participantes idosos. Foram excluídos 12 artigos repetidos nas bases de dados pesquisadas, havendo o refinamento da amostra para 19 artigos. A análise dos artigos consistiu na leitura sistemática dos textos e verificação da relação entre os resultados das publicações de modo a identificar o fenômeno da polifarmácia em idosos. Não há consenso na literatura a respeito da definição exata da polimedicação no que concerne ao quantitativo de fármacos que indica o fenômeno, alguns autores a definem como sendo o uso de um ou mais medicamentos, outros relatam que é o uso concomitante de mais de cinco fármacos com indicação clínica ou não. A idade média dos idosos nos estudos variou entre 69,9-79 anos. Quanto à prevalência, os estudos mostraram que 80,4 a 83% dos idosos faziam uso de polifarmácia, consumindo em média 2 a 5 medicamentos diários. Para o estabelecimento das causas que determinam este multiuso destacam-se as co-morbidades típicas do envelhecimento sendo as doenças cardiovasculares as mais apontadas, seguidas pelas patologias que acometem o sistema nervoso central e trato alimentar/metabolismo, outras patologias do sistema endócrino e musculoesquelético foram mencionadas em menor escala. Os medicamentos mais utilizados foram diuréticos, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes orais e antidepressivos, menos citados nos trabalhos foram os AINES e antiagregantes plaquetários, vale ressaltar que alguns autores incluíram polivitamínicos e fitoterápicos em suas pesquisas, outros não. Variáveis como fatores sociodemográficos são considerados relevantes para se estudar as causas que podem influenciar a politerapia. A renda mensal baixa, reduzido nível de escolaridade, sexo feminino, procura por serviços de saúde, pior percepção de saúde são fatores que contribuem para o excessivo uso de fármacos, e, apenas um estudo discutiu a associação de nível alto de instrução e a polifarmácia. Interações e associações medicamentosas, redundância, gastos desnecessários são as consequências mais comuns trazidas pela polifarmácia, pouco relatado porém, relevante, foi a iatrogenia e intoxicações podendo trazer mazelas 2/5 a 3 vezes mais frequentes nos idosos. Conhecer os fatores de uso de multimedicamentos, bem como as consequências para a saúde na população idosa é fundamental para desenvolver ações que promovam o uso racional e proporcionem qualidade de vida desta.A população idosa constitui a massa usuária da polifarmácia devido à vulnerabilidade do processo de envelhecimento e o estabe" "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso" "palavra_chave" => "POLIMEDICAÇÃO, USO DE MEDICAMENTOS, IDOSOS" "idioma" => "Português" "arquivo" => "Poster_idinscrito_3566_6ce584607a45e2ca19db4688f1bf9b42.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:48" "updated_at" => "2020-06-10 21:01:02" "ativo" => 1 "autor_nome" => "CARLA ROSSANA DE LIMA COSTA" "autor_nome_curto" => "CARLA" "autor_email" => "carlinhaktd@hotmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-iii-cieh" "edicao_nome" => "Anais III CIEH" "edicao_evento" => "III Congresso Internacional de Envelhecimento Humano" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/cieh/2013" "edicao_logo" => "5e49e22597c9e_16022020214525.png" "edicao_capa" => "5f182b75a1cfe_22072020090509.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-06-15 00:00:00" "publicacao_id" => 10 "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)" "publicacao_codigo" => "2318-0854" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 2263 "edicao_id" => 10 "trabalho_id" => 1856 "inscrito_id" => 3566 "titulo" => "A POLIMEDICAÇÃO EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA" "resumo" => "A população idosa constitui a massa usuária da polifarmácia devido à vulnerabilidade do processo de envelhecimento e o estabelecimento de co-morbidades na terceira idade. 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A análise dos artigos consistiu na leitura sistemática dos textos e verificação da relação entre os resultados das publicações de modo a identificar o fenômeno da polifarmácia em idosos. Não há consenso na literatura a respeito da definição exata da polimedicação no que concerne ao quantitativo de fármacos que indica o fenômeno, alguns autores a definem como sendo o uso de um ou mais medicamentos, outros relatam que é o uso concomitante de mais de cinco fármacos com indicação clínica ou não. A idade média dos idosos nos estudos variou entre 69,9-79 anos. Quanto à prevalência, os estudos mostraram que 80,4 a 83% dos idosos faziam uso de polifarmácia, consumindo em média 2 a 5 medicamentos diários. Para o estabelecimento das causas que determinam este multiuso destacam-se as co-morbidades típicas do envelhecimento sendo as doenças cardiovasculares as mais apontadas, seguidas pelas patologias que acometem o sistema nervoso central e trato alimentar/metabolismo, outras patologias do sistema endócrino e musculoesquelético foram mencionadas em menor escala. Os medicamentos mais utilizados foram diuréticos, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes orais e antidepressivos, menos citados nos trabalhos foram os AINES e antiagregantes plaquetários, vale ressaltar que alguns autores incluíram polivitamínicos e fitoterápicos em suas pesquisas, outros não. Variáveis como fatores sociodemográficos são considerados relevantes para se estudar as causas que podem influenciar a politerapia. 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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

A população idosa constitui a massa usuária da polifarmácia devido à vulnerabilidade do processo de envelhecimento e o estabelecimento de co-morbidades na terceira idade. O termo polimedicação designa a utilização concomitante e crônica de múltiplos medicamentos. O objetivo deste trabalho consiste em compreender o fenômeno da polimedicação em idosos. A revisão sistemática foi a estratégia utilizada para este estudo, pretendendo responder a seguinte a pergunta: o que se tem produzido na literatura cientifica sobre a polimedicação em idosos? Para tanto, foram adotadas como fonte de informação as bases eletrônicas de dados de LILACS, SCIELO e MEDLINE no período entre 2008 a 2012 com os seguintes descritores: Polimedicação, Uso de Medicamentos, Idosos. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2013. Foram encontradas um total de 31 publicações que atenderam critérios de inclusão pré estabelecidos: texto completo disponível online, linguagem portuguesa, publicação entre 2008 a 2012, incluir participantes idosos. Foram excluídos 12 artigos repetidos nas bases de dados pesquisadas, havendo o refinamento da amostra para 19 artigos. A análise dos artigos consistiu na leitura sistemática dos textos e verificação da relação entre os resultados das publicações de modo a identificar o fenômeno da polifarmácia em idosos. Não há consenso na literatura a respeito da definição exata da polimedicação no que concerne ao quantitativo de fármacos que indica o fenômeno, alguns autores a definem como sendo o uso de um ou mais medicamentos, outros relatam que é o uso concomitante de mais de cinco fármacos com indicação clínica ou não. A idade média dos idosos nos estudos variou entre 69,9-79 anos. Quanto à prevalência, os estudos mostraram que 80,4 a 83% dos idosos faziam uso de polifarmácia, consumindo em média 2 a 5 medicamentos diários. Para o estabelecimento das causas que determinam este multiuso destacam-se as co-morbidades típicas do envelhecimento sendo as doenças cardiovasculares as mais apontadas, seguidas pelas patologias que acometem o sistema nervoso central e trato alimentar/metabolismo, outras patologias do sistema endócrino e musculoesquelético foram mencionadas em menor escala. Os medicamentos mais utilizados foram diuréticos, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes orais e antidepressivos, menos citados nos trabalhos foram os AINES e antiagregantes plaquetários, vale ressaltar que alguns autores incluíram polivitamínicos e fitoterápicos em suas pesquisas, outros não. Variáveis como fatores sociodemográficos são considerados relevantes para se estudar as causas que podem influenciar a politerapia. A renda mensal baixa, reduzido nível de escolaridade, sexo feminino, procura por serviços de saúde, pior percepção de saúde são fatores que contribuem para o excessivo uso de fármacos, e, apenas um estudo discutiu a associação de nível alto de instrução e a polifarmácia. Interações e associações medicamentosas, redundância, gastos desnecessários são as consequências mais comuns trazidas pela polifarmácia, pouco relatado porém, relevante, foi a iatrogenia e intoxicações podendo trazer mazelas 2/5 a 3 vezes mais frequentes nos idosos. Conhecer os fatores de uso de multimedicamentos, bem como as consequências para a saúde na população idosa é fundamental para desenvolver ações que promovam o uso racional e proporcionem qualidade de vida desta.

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