AMARAL, Márcia Amira Freitas Do. O ensinar, o aprender e a arte. Anais III CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/21524>. Acesso em: 05/11/2024 12:20
O presente trabalho tem como objetivos identificar a arte como elemento significativo na formação do educando, verificando seu papel na realização de atividades do cotidiano escolar e avaliar a relação arte – cultura – educação e como a arte e a cultura estão presentes no processo educativo. Traz a proposta metodológica denominada ENSINARTE de desenvolver o processo ensino-aprendizagem vivenciando várias linguagens artísticas tais como a música, o teatro, a poesia, o desenho, a pintura, entre outras, sustentando a tese de que a arte promove melhores condições de aprendizagem, por oportunizar experiências que mobilizam, tanto nos educadores como nos educandos, a sensibilidade, a emoção, a criatividade, o prazer, a alegria, o ético e o estético na construção do conhecimento. Este estudo, foi realizado em duas escolas, uma da rede pública e outra da particular, do município de Volta Redonda, Rio de Janeiro, adotou-se a pesquisa-ação, tendo a observação participante e a entrevista como principais elementos de coleta de dados, registrados através de anotações escritas e das filmagens em vídeo-tape. Apresenta as bases teóricas que fundamentam a análise dos dados, buscando referências de autores de diversas áreas do conhecimento, enfocando as concepções de educação, arte, cultura e as questões que envolvem o cotidiano escolar. A análise dos dados coletados indica que a proposta metodológica ENSINARTE oportunizou, aos educadores, promoverem melhores condições para os educandos assimilarem, mais facilmente, os temas estudados e, aos educandos, construírem conhecimento de forma agradável e significativa; trouxe para o processo educativo um (re)descobrir da vida no cotidiano escolar, através da alegria, do prazer, do lúdico, possibilitando a diversão e a aprendizagem simultaneamente e contribuindo na formação da subjetividade dos educandos e dos educadores através da troca de afeto, da vivência de experiências significativas no enfrentamento dos desafios, com sensibilidade e coragem.