INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional e o adequado controle clínico do diabetes proporcionaram maior sobrevida dos pacientes em todo o mundo. No Brasil, a Doença Renal Diabética (DRD) é a segunda causa de lesão renal nos que necessitam de tratamento dialítico, sendo mais prevalente na diálise peritoneal. O surgimento do Diabetes Mellitus (DM) está frequentemente associado à dieta inadequada, obesidade, sedentarismo, tabagismo e envelhecimento. Em pacientes renais o desenvolvimento do DM eleva consideravelmente o risco de morte por doenças cardíacas e vasculares periféricas. OBJETIVO: Destacar aspectos relevantes da fisiopatologia e tratamento da DRD em idosos. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Estudo de revisão, realizado na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) nos meses de janeiro a março de 2012, foram selecionados doze artigos, com os seguintes descritores: “Nefropatias diabéticas” e “Tratamento”. RESULTADOS: A maioria dos autores recomenda controle glicêmico adequado, considerando-o importante estratégia para reduzir as complicações macro e microvasculares do diabetes. Outros aspectos importantes: detecção precoce de proteinúria que reflete disfunção vascular generalizada e controle dos níveis pressóricos, pois diminuem a proteinúria. Dentre os hipotensores mais indicados estão os inibidores da enzima de conversão da angiotensina e/ou dos bloqueadores do receptor de angiotensina. CONCLUSÃO: os estudos revelaram aumento da DRC nos diferentes estágios estratificados por idade e concluíram que é uma doença prevalente em idosos. Assim, deve-se reforçar a necessidade de acompanhamento multiprofissional, com ênfase na prevenção e adiamento da progressão da DRD. O enfermeiro enquanto educador deve desenvolver estratégias de rastreamento da população de risco para diabetes, com vistas a fomentar o autocuidado, acompanhamento multiprofissional e adesão ao tratamento nesse grupo etário.