Introdução: Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas Objetivo: Identificar a evolução ventilatória e hemodinâmica dos pacientes diabéticos após realização de programa fisioterapêutico. Metodologia: Participaram deste estudo pacientes com diabetes (n= 6), de ambos os sexos, feminino (83,3%) e masculino (16,7%), com idade média de 59 ± 3 anos, internos na enfermaria de clinica médica do HULW/UFPB. Foram submetidos a protocolo avaliação do índice ventilatório, através da medida de pico do fluxo expiratório (PEF) e controle da Freqüência respiratória (FR) e os parâmetros hemodinâmicos de aferição da Pressão Arterial Média (PAM) e da Freqüência cardíaca (FC) em duas fases, antes e após realização de programa fisioterapêutico, a base da cinesioterapia motora e respiratória. Os dados foram apresentados como média ± erro padrão e para análise estatística foi utilizado o teste t-student com nível de significância, p<0,05. Resultados: Os dados demonstraram variação significativa (p= 0,017) do índice ventilatório, PEF, comparado entre as duas fases da análise, antes (246,7 ± 19,8 L/min) e após (345,0 ± 28,6 L/min) realização da fisioterapia. No entanto, ao avaliar os parâmetros de freqüência respiratória (FR) antes e após aplicação de protocolo cinesioterapêutico (18,5 ± 1,3 e 20,0 ± 1,6 irpm, respectivamente, p= 0,490), comprova o controle da ventilação pulmonar, sem distúrbios que indicasse comprometimento das vias respiratórias e algum grau de obstrução das mesmas. E, de acordo com a variação de PAM (87,8 ± 4,5 e 92,2 ± 5,5 mmHg, p= 0,544) e FC (73,5 ± 5,9 e 79,2 ± 5,2 bpm, p= 0,488), demonstrando controle hemodinâmico. Conclusão: Os dados sugerem que a fisioterapia atribuída nos pacientes diabéticos em fase de internação, melhorou de forma significativamente a ventilação pulmonar traduzida pelo aumento do pico de fluxo expiratório e controle hemodinâmico.