A escola é local aonde pode ocorrer diferentes investigações de temas relacionados à saúde, em especial aqueles podem estar relacionados ao meio ambiente. Assim ela é o locus de criação das condições que permitem aos estudantes desenvolver capacidades e habilidades que melhorem o processo de aprendizagem, independência de pensamento e responsabilidade socioambiental. A dengue por exemplo, representa um dos grandes problemas de saúde pública na atualidade, com a ocorrência de crescentes epidemias em vários municípios brasileiros. O presente trabalho visou desenvolver atividades de sensibilização e combate à dengue na escola Jadihel Carvalho e em seus arredores em busca de minimizar descartes incorretos de resíduos sólidos que acumulem água gerados pela população. A pesquisa foi realizada com 3 turmas de 5º ano do ensino fundamental da escola já citada, com a aplicação de dois questionários (sondagem e pós-pesquisa), aulas ministradas sobre educação ambiental, realização das mobilizações de dengue aos arredores da escola, assim divulgando a pesquisa, eliminando focos da doença informando seu combate, coletando lixo armazenado de forma inadequada, além de colagem de adesivos informativos nas casas que estavam livres de focos da dengue. Os resultados demonstraram que a maioria dos alunos conhecem a “Dengue” e que já contraíram a doença e até mesmo outras pessoas de suas casas e que a mesma é contraída a partir da água parada, um equívoco que muitas pessoas apresentam por falta de informações, os que responderam corretamente, que é através da picada de um mosquito, haviam tido acesso a alguns meios de comunicações como: redes sociais, comerciais de televisão e cartilhas educativas. Porém, a maior parte desses alunos acreditam que essa doença pode ser evitada, apesar de afirmarem que é muito difícil sensibilizar as pessoas para mudanças de hábitos. Grande parte dos alunos acreditam que mutirões educativos são capazes de diminuir o número de focos da doença na cidade e que a escola é um dos meios de se multiplicar o conhecimento para a comunidade. Observou-se que a maioria dos alunos se identificaram com a atividade de campo, evidenciando a diminuição do número de focos do mosquito nas residências visitadas durante as mobilizações. Por meio dos mutirões, perceberam que foi mais fácil detectar os riscos que colaboram com a propagação da doença, e afirmaram que ao ir nas casas das pessoas foi uma forma de sanar algumas de suas próprias dúvidas sobre a doença e indicam esse tipo de atividade para esclarecer dúvidas de moradores sobre a doença. Assim foi possível concluir que quando o trabalhado é desenvolvido em uma escola, vai além de seus muros ou do próprio bairro e que a pesquisa foi importante para a escola em geral, comunidade e alunos conquistando cada vez mais habilidades adquiridas através do conhecimento apreendido a partir de atividades de campo e práticas que minimizam a agressão ao meio ambiente.