O uso indiscriminado de plantas medicinais e fármacos fitoterápicos é algo corriqueiro. Assim, diversos artigos vem sendo produzidos no campo da fitoterapia e com isso vários descobertas sobre os riscos e benefícios do uso desse tipo de medicação. O fácil acesso e a ampla distribuição desses produtos fazem com que a população faça uso de forma indiscriminada e sem acompanhamento de um profissional da área da saúde não presumindo os problemas associados a essa prática. O presente artigo trata-se de uma revisão da literatura com o objetivo de expor os riscos relacionados ao consumo abusivo e a falta de regulamentação e fiscalização desse tipo de medicamento de modo a comprovar que se faz necessário um maior controle para essa classe terapêutica. Através da busca de artigos em língua portuguesa, disponíveis na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e em periódicos nacionais, e voltados principalmente a estudos no Brasil é possível perceber que a precária fiscalização dos fármacos fitoterápicos, a orientação difusa dos profissionais da saúde e o desconhecimento dos riscos por parte da população são os pilares para o desenvolvimento de problemas mais sérios relacionados ao uso demasiado desse tipo de tratamento.