Mulheres que praticam atividades sexuais desprotegidas tem um maior risco de se infectarem pelo HIV e consequentemente pelo HPV, pois esses dois vírus tem via de aquisição comum. A interação do papiloma vírus humano com o hospedeiro infectado pelo HIV parece ser mediada pela resposta imunológica do indivíduo, havendo lesões de maior gravidade e evolução mais rápida em pacientes com imunodeficiência. Nosso principal objetivo neste trabalho foi averiguar a prevalência do HPV em mulheres com HIV. Realizamos uma revisão bibliográfica baseada na literatura científica, utilizando bases de dados eletrônicos como Scielo e Google acadêmico, e percebeu-se que a infecção pelo HPV é considerada a doença sexualmente transmissível (DST) mais persistente no mundo, chegando a existir mais de 130 genótipos diferentes do HPV, dentre os quais 13 desses genótipos são de alto risco.