A esquistossomose mansoni é uma doença causada pelo parasita trematódeo da espécie Schistosoma mansoni. A complicação ectópica mais relevante dessa enfermidade é a mielite esquistossomótica, posto que, é uma das causas mais frequentes das mielopatias atraumáticas. Diante dessas intercorrências, a fisioterapia aquática é proposta como recurso terapêutico destinado ao tratamento das complicações da neuroesquitossomose, promovendo a potencialização da terapêutica através das características físicas da água e das respostas fisiológicas frente à imersão, quando associadas à utilização de exercícios e movimentos. Dentro dessa perspectiva, o estudo objetivou propor a utilização da fisioterapia aquática como um recurso alternativo para promover o avanço clínico de um paciente acometido por esquistossomose medular. Incialmente procedeu-se a realização da pesquisa por meio da aplicação de uma anamnese clínica, de modo que, a partir, das queixas apresentadas pelo paciente, ocorreu o encaminhamento deste para a fisioterapia motora neurológica. Posteriormente, mediante evolução clínica, o paciente foi direcionado a fisioterapia aquática, de forma que, a análise referente ao seu progresso clínico evidenciou-se na aplicação do teste de Tinetti. Após análise dos dados, observou-se que o paciente demonstrou progresso clínico em nível de motricidade e equilíbrio, devido ao fato de ter conseguido deambular sem o dispositivo auxiliar de marcha, apresentando também melhora proprioceptiva. Sendo assim, diante da aplicação da hidroterapia, averiguou-se através do teste de Tinetti, a importância da utilização da fisioterapia aquática como um importante recurso no tratamento de esquistossomose medular, visto que, o paciente evoluiu em ganho de equilíbrio, força, coordenação e percepção sensorial.