A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis. A detecção de casos figura entre as principais medidas de contole da tuberculose, embora grandes avanços tenham ocorrido no que se relaciona ao diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, a mesma ainda requer atenção especial, por parte dos profissionais da saúde (equipe multiprofissional) e da sociedade como um todo.No Brasil a gravidade da tuberculose (TB) determinou que a doença fosse considerada uma das linhas prioritárias da Política Nacional de Atenção Básica Brasileira (PNAB), que inclui, no país, os considerados serviços da Atenção Primária à Saúde, destacando-se, entre eles, a Estratégia Sáude da Família (ESF). A distribuição dos casos está concentrada em 315 dos 5.564 municípios do País, correspondendo a 70% da totalidade dos casos. O estado de São Paulo detecta o maior número absoluto de casos e o estado do Rio de Janeiro apresenta o maior coeficiente de incidência. É importante destacar que anualmente ainda morrem 4,5 mil pessoas por tuberculose, doença curável e evitável. Em sua maioria, os óbitos ocorrem nas regiões metropolitanas e em unidades hospitalares. Em 2008, a TB foi a quarta causa de morte por doenças infecciosas e a primeira causa de morte dos pacientes com aids. A Atenção Básica caracteriza-se como ferramenta primordial na suspeição e detecção dos casos de tuberculose na comunidade. O objetivo geral do presente trabalho é identificar produções científicas que avaliem o desempenho da atenção básica no controle da tuberculose. Os objetivos específicos foram: ressaltar a importância da atenção básica na detecção dos casos suspeitos; expor a relevância da atenção básica como fator indispensável no controle da tuberculose. Caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica explicativa e explorativa, realizada no recorte histórico de 1998 a 2011, período esse definidor para a implementação de medidas de controle da tuberculose. Encontrou-se 29 referências, das quais 19 obedeciam os critérios de inclusão. Portanto, a atenção básica caracterizada como principal porta de entrada ao acesso a saúde, proporciona a aproximação do cidadão às medidas de controle da tuberculose assim como promove a educação em saúde que visa a prevenção dos agravos e proporcionam autonomia e autoconhecimento que são indispensáveis a manutenção da saúde frente a doenças preveníveis como a tuberculose, porém que se configuram como problemas de saúde pública.