O ácido desoxirribonucléico (DNA) é uma molécula que tem sido muito estudada devido a todas as informações sobre as características hereditárias contidas em sua estrutura molecular. Nos últimos anos algumas técnicas têm sido desenvolvidas com o objetivo de formar moléculas que interajam com o DNA e, assim, possam produzir diferentes efeitos com o objetivo descobrir mais informações sobre o DNA. O objetivo deste estudo foi identificar moléculas que apresentem características físicas que permitam a construção de complexos nanométricos para encapsular o DNA através de informações sobre potencial zeta e toxicidade disponíveis na literatura. Através das análises dos artigos, descobriu-se que a quitosana apresenta valores de potencial zeta elevado e positivo. Este potencial zeta positivo permitirá que a quitosana possa interagir através de interações eletrostáticas com o DNA, que apresenta potencial zeta negativo. Este encapsulamento feito por quitosana pode ser utilizado em diferentes pesquisas que queiram utilizar a quitosana como um transportador de DNA nas diversas partes do corpo. Além disso, os trabalhos científicos apresentaram a informação que a quitosana não é tóxica, sendo utilizado inclusive na indústria alimentar como películas de revestimento. A não-toxicidade da quitosana é uma informação importante, pois permite que o complexo nanométrico formado pela quitosana que irá encapsular o DNA seja injetado dentro do corpo humano, podendo ser utilizada em pesquisas envolvendo seres humanos. Desta forma, pode-se dizer que a quitosana foi à biomolécula que apresentou características físicas que permitem uma provável construção de complexos nanométricos com o DNA, além do fato de não ser tóxica.