O processo de envelhecimento traz consigo inúmeras alterações fisiológicas, muitas das quais acarretam uma maior incidência de determinadas doenças, afetando de maneira adversa a qualidade de vida da população idosa, o que torna seu conhecimento de grande importância, por permitir a prevenção e a diminuição dos efeitos deletérios na saúde do idoso em seus diversos sistemas, inclusive o sistema tegumentar. No fotoenvelhecimento, que ocorre em paralelo ao envelhecimento cronológico, pode-se constatar que as áreas expostas geralmente parecem mais envelhecidas em diversos aspectos do que a pele que se encontra sempre protegida. Objetivo: Apreender o que os idosos sabem sobre fotoenvelhecimento e fotoproteção. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo aplicada, descritiva e estudo de campo, com abordagem qualiquantitativa, desenvolvida em uma Clínica Escola de Fisioterapia de uma IES, realizada com 30 idosos que estavam recebendo tratamento fisioterapêutico. Foi utilizado um formulário para entrevista semiestruturada. A análise foi realizada por meio de estatísticas descritivas. Resultados: Identificou-se a idade média dos idosos em 69,1 anos, 80% do gênero feminino, 57% casados, todos desconhecendo o significado da terminologia fotoenvelhecimento, 73% se protegem do sol, 60% não faz uso de protetor solar todos os dias, 40% fazem uso de FPS 30, 67% não reaplica a cada 2 horas, 73% aplicam tanto na região facial quanto na região corporal, 50% referiu ter pele seca, 57% pele sensível, 64% pigmentada e 47% pouco enrugada. Conclusão: A exposição solar é um problema que traz conseqüências nefastas aos idosos e que seus fatores de risco ainda não são compreendidos, por isto a fotoproteção faz-se necessária na prevenção de sérios problemas de saúde como o câncer de pele.