INTRODUÇÃO: O uso de plantas medicinais e a fitoterapia são práticas que permeiam nossa sociedade desde as civilizações antigas. No Brasil, apenas no ano de 2006 com a criação da Política Nacional de Praticas Integrativa e Complementar (PNPIC) institui-se essas práticas na Atenção Primária à Saúde (APS) no SUS. OBJETIVO: Elucidar o conhecimento dos enfermeiros acerca da fitoterapia, ressaltando quais são os principais fatores que influenciam a implementação dessa prática. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada em abril de 2016; nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), a MEDLINE® e a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), sendo complementada pela a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares( PNPIC). RESULTADOS: Os profissionais e gestores da APS, apresentam apenas o conhecimento popular sobre a fitoterapia. As principais dificuldades encontradas na implementação da fitoterapia nos serviços de saúde são a relutância cultural apresentada pela população, à insuficiência de conhecimento dos profissionais de saúde sobre Práticas Integrativas e Complementares (PIC), a carência de insumos e a inconsistência do saber popular. DISCUSSÕES: Constatou-se a necessidade de capacitação dos profissionais para que estes possam articular o conhecimento científico com o popular a fim de maximizar a prática dessa terapia. CONCLUSÃO: Os resultados apontam interesse dos profissionais em trabalhar com os fitoterápicos, porém, muitos referem não ter segurança para abordar o tema e indisponibilidade de insumos. O problema na formação profissional dos enfermeiros nos faz repensar a valorização das terapias complementares desde o processo de formação desses profissionais.