Com o aumento do envelhecimento humano ocorre também o aumento de doenças crônicas degenerativas. A demência é uma das doenças que mais interfere na capacidade funcional e cognitiva do idoso trazendo graves problemas de saúde mental. A Doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência, a mesma se caracteriza por manifestações cognitivas, funcionais e neuropsiquiátricas que culminam em uma deficiência progressiva e uma eventual incapacitação. O déficit cognitivo está relacionado à perda de memória, percepção, raciocínio, linguagem, comunicação e incapacidade de realizar certas atividades de vida diária (AVD’s). O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar os declínios das funções cognitivas na pré e pós-intervenção, e o grau de comprometimento cognitivo em idosos diagnosticados com Doença de Alzheimer. Deste modo, fornecer dados quantitativos por meio de escalas específicas para cognição, validadas pelo Brasil. Foi aplicado um protocolo de tarefa três vezes por semana, durante 34 sessões em média, com duração de 60 minutos cada, nas dependências da Clínica Escola de Fisioterapia da UEPB ou de laboratórios do referido departamento. Pretende-se com essa intervenção melhorar as funções cognitivas destes idosos e a capacidade de desenvolver as atividades de vida diária, evitando a progressão do declínio cognitivo destes indivíduos.