O câncer é compreendido como um processo decorrente de interferências no ciclo de vida celular normal e as modalidades terapêuticas utilizadas para o controle e erradicação incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e cuidados paliativos. A radioterapia consiste na emissão sistemática de radiação ionizante causando hidrólise de células neoplásicas, levando-as à morte. Apesar dessa modalidade apresentar ação local, conduz complicações graves, sendo a mais comum a radiodermite/radiodermatite. O presente estudo objetiva descrever os cuidados de enfermagem frente à pessoa com radiodermites. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada de fevereiro a abril de 2016; no Portal Capes utilizando-se os seguintes critérios de inclusão: estudos completos, na língua vernácula, no interstício de 2011 a 2016, que mencionassem o cuidado de enfermagem frente à pessoa com radiodermite; sendo encontrados 71 artigos e selecionados 6. Os resultados apontam que a radiodermite é uma complicação comum às pessoas que apresentam doença oncológica e que se submetem à radioterapia, onde o enfermeiro, dentro de sua consulta de enfermagem, deve está apto a orientar o paciente e cuidador no manejo profilático e curativo de tal lesão, prescrevendo cuidados e indicando coberturas que aliviem a dor e outros sintomas, além de minimizar complicações. Sendo assim, conclui-se que os cuidados de enfermagem devem abranger duas vertentes: uma preventiva e outra curativa/restauradora, e para que o enfermeiro esteja apto a prestar tal assistência é necessário que o mesmo esteja em constante educação continuada, bem como disponha de recursos humanos e profissionais que corroborem a esta prática.