A odontologia é uma profissão que se caracteriza pela exposição, tanto do profissional quanto de sua equipe, a uma variedade de agentes infecciosos. São muitas as doenças as quais o profissional está exposto, dentre elas temos as que são mais comuns, como por exemplo as hepatites virais (B, C e D), herpes, tuberculose, e a Aids, que embora seja a de menor risco de contaminação, é a que mais preocupa os profissionais. Diante desses fatos, o presente artigo teve como objetivo abordar como deve ser realizado o atendimento de pacientes com esta enfermidade específica, diminuindo o risco de infecção direta ou cruzada, sem infringir a ética profissional, de forma a manter o atendido eficaz para ambos, o paciente e o cirurgião dentista. Profissionais da odontologia tem um risco de 3 a 6 vezes maior de contaminação, quando comparados à população normal, por esse motivo é imprescindível à implantação de um protocolo de controle de infecção na prática odontológica, proporcionando, assim, um atendimento seguro ao paciente e para o profissional. Durante a graduação em odontologia os estudantes também estão expostos ao risco de contaminação, pois durante o processo de aprendizado há um extremo contato com pacientes nas clínicas das universidades. Verificou-se também que, muitos profissionais têm medo de atender pacientes soropositivos para o HIV, gerando assim situações de preconceito e constrangimento para essas pessoas. Esse fato pode ser resolvido pelo seguimento dos Protocolos de Biossegurança por parte do Cirurgião-dentista, que deve ampliar seus conhecimentos através da educação em saúde.