FRONTEIRAS MÚLTIPLAS: O REAL MARAVILHOSO EM UM RIO CHAMADO TEMPO, UMA CASA CHAMADA TERRA, DE MIA COUTO
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Utilizaremos as propostas teóricas de Alejo Carpentier, Irlemar Chiampi e Willian Spindler a fim de sistematizar o estudo e averiguar a categoria mais adequada ao texto supracitado, por meio do enquadramento teórico e metodológico da perspectiva comparatista. Procuraremos examinar, ainda as possíveis diferenças e semelhanças resultantes do aporte “real maravilhoso” de América para África, ou seja, os modos de representação, cosmogonias, os prodígios naturais, sociais e históricos como representação inesgotável de fonte de maravilha, já que, tanto para os latino-americanos quanto para os africanos, representar as coisas concretas e palpáveis por meio da maravilha é uma forma de tornar visível o mistério que tais ocultam." 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