Artigo Anais ABRALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-157X

CASSANDRA RIOS E AS REVERSÕES DO DESEJO

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Em plena ditadura militar brasileira, os livros de Rios se notabilizavam pelo investimento em um processo de reversão da moral vigente e por escritas que permitem outras possibilidades de leituras direcionadas para os constructos de identidades de gênero e de sexualidades. Por este perfil, a obra de Cassandria cria faces que desmontam o cânone e constroem discursos acerca dos corpos das mulheres lésbicas, contribuindo, assim, para a constituição de outros lugares de fala. Neste texto, pretendo analisar e refletir a respeito da maneira como a identidade lésbica se configura na narrativa As traças. Não se trata somente de desconstruir o desejo pela naturalização do corpo e sim buscar, na escrita do romance, críticas relacionadas aos fatores preponderantes que identificam a mulher como assujeitada e libertina, quer dizer, a disciplina, a norma, de um lado e a quebra dos conceitos e rompimentos heterossexistas, de outro, afloram para ler/ver a existência do feminismo lésbico através da heteronormatividade. A partir das impressões dadas pela autora, cabe posicionar a análise que visa às relações subjetivas e os desejos revertidos do feminino.Desde o romance de estreia, A volúpia do pecado (1948), Cassandra Rios publicou mais de quarenta títulos, tornando-se, ao longo de uma carreira de aproximadamen" "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "67fde2fcf4fe69aebf5770de2b7daae2_219_53_.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:47" "updated_at" => "2020-06-10 13:10:12" "ativo" => 1 "autor_nome" => "ANA GABRIELA PIO PEREIRA" "autor_nome_curto" => "ANA GABRIELA PIO" "autor_email" => "anagabriela.pereira@yahoo" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC" "edicao_evento" => "Encontro da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2012 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2012" "edicao_logo" => "5e49c718ed7fd_16022020195000.png" "edicao_capa" => "5f1733ddf238d_21072020152845.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2012-12-19 23:00:00" "publicacao_id" => 7 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 1773 "edicao_id" => 7 "trabalho_id" => 53 "inscrito_id" => 219 "titulo" => "CASSANDRA RIOS E AS REVERSÕES DO DESEJO" "resumo" => "Desde o romance de estreia, A volúpia do pecado (1948), Cassandra Rios publicou mais de quarenta títulos, tornando-se, ao longo de uma carreira de aproximadamente quatro décadas, muito popular. 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Não se trata somente de desconstruir o desejo pela naturalização do corpo e sim buscar, na escrita do romance, críticas relacionadas aos fatores preponderantes que identificam a mulher como assujeitada e libertina, quer dizer, a disciplina, a norma, de um lado e a quebra dos conceitos e rompimentos heterossexistas, de outro, afloram para ler/ver a existência do feminismo lésbico através da heteronormatividade. 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Publicado em 19 de dezembro de 2012

Resumo

Desde o romance de estreia, A volúpia do pecado (1948), Cassandra Rios publicou mais de quarenta títulos, tornando-se, ao longo de uma carreira de aproximadamente quatro décadas, muito popular. Esta popularidade se deve à trajetória de uma produção literária que instigava leitores/as a desvelar personagens consideradas depravadas, perniciosas, erotizadas. Em plena ditadura militar brasileira, os livros de Rios se notabilizavam pelo investimento em um processo de reversão da moral vigente e por escritas que permitem outras possibilidades de leituras direcionadas para os constructos de identidades de gênero e de sexualidades. Por este perfil, a obra de Cassandria cria faces que desmontam o cânone e constroem discursos acerca dos corpos das mulheres lésbicas, contribuindo, assim, para a constituição de outros lugares de fala. Neste texto, pretendo analisar e refletir a respeito da maneira como a identidade lésbica se configura na narrativa As traças. Não se trata somente de desconstruir o desejo pela naturalização do corpo e sim buscar, na escrita do romance, críticas relacionadas aos fatores preponderantes que identificam a mulher como assujeitada e libertina, quer dizer, a disciplina, a norma, de um lado e a quebra dos conceitos e rompimentos heterossexistas, de outro, afloram para ler/ver a existência do feminismo lésbico através da heteronormatividade. A partir das impressões dadas pela autora, cabe posicionar a análise que visa às relações subjetivas e os desejos revertidos do feminino.

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